Outros agente 00
Essa é uma idéia que eu acho que jamais vai acontecer, mas e se outros agentes se juntassem a Bond? Eu sei que o personagem faz a linha do “lobo solitário”, mas reunir uma super equipe de agentes 00 não deixa de ser interessante. Apesar de ser o vilão de Goldeneye, existe uma química muito boa entre 006 e 007, James Bond e Alec Trevelyan, interpretados por Pierce Brosnan e Sean Bean ( o Ned Stark, de Game of Thrones).
006 acaba se revelando um agente duplo que trai o MI6 durante uma missão de sabotagem de uma fabrica de armamento químico, depois um roubo de satélite/arma russo que pode derreter uma cidade e você já imagina o resto. De qualquer maneira, fica estabelecido que os dois agentes tem um histórico juntos e são bem próximos.
Na verdade os outros agente 00 são mencionados poucas vezes em outros filmes, mas eu acho que seria interessante ver 006 ou até outros para cumprir uma missão grande e depois até que outros ganhem seus próprios caminhos em spin-offs, o que certamente daria uma dinâmica nova ao filme.
Jane Bond, a versão de saias
Como eu disse no começo, pessoalmente, não gosto quando pegam um personagem, principalmente um que eu gosto e alteram a essência do personagem. Não acho que uma Jane Bond funcionaria. Mesmo.
Esse assunto entrou em pauta há algum tempo, se Bond deveria ou não ser uma mulher na sua nova encarnação, caso Daniel Craig não continue. Inclusive a atriz Gillian Anderson (que se você não conhece, era a agente Scully em Arquivo X) fez campanha para isso e disse que gostaria de fazer uma versão feminina de 007.
Eu não gosto, mas aí vai da opinião de cada um. A questão é: como fazer isso funcionar? A resposta simples é de que é uma versão mulher para o cargo de 007.
Existem pessoas que tem a idéia de que James Bond é um cargo, não uma pessoa. Acham que cada ator que passou pelo papel foi um agente que se tornou 007 e assumiu o nome de James Bond, quase como o Fantasma, cargo hereditário, coisa que eu discordo. James Bond, apesar de refletir a época em que é interpretado, é atemporal. Todas as aventuras aconteceram em algum momento da sua história. O tão dito reboot com Daniel Craig, foi só uma maneira de mudar o ator e o rumo da série que ficou um pouco mais Jason Bourne.
Enfim, voltando para a mulher-espiã: Simplesmente transformar o personagem em mulher não funciona. Tem que ter algo de diferente. Seja a agência para o qual ela trabalha, seja o nome, seja o cargo, até para não haver comparações entre um e outro, talvez até menos essa fórmula padrão de super-vilão tentando destruir o mundo. Vamo lá gente, dá pra ser mais legal, dá pra ser diferente e mais importante, pode funcionar sem simplesmente ir lá e replicar. E dá pra encaixar na idéia de cima, em que vários agentes 00 se reúnem quase como os Power-Rangers da espionagem, apesar que seria uma idéia bem óbvia, ainda dá pra cavar mais.
Eles até tentaram isso em 007 – Um Novo Dia para Morrer, com a Hale Berry, que inclusive também sai do estereótipo de Bondgirl pra salvar ou pra transar, mas o filme é uma merda e a idéia foi abandonada.
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