No último dia 04 (segunda-feira) fomos agraciados com o rumor de que o próximo jogo da franquia Assassin’s Creed se passaria no Egito!
Isso é uma coisa que eu já venho desejando há um bom tempo! Comentamos no ProCASTnation #18 – BGS 2015 também, que a Ubisoft poderia fazer um desse e um no Japão feudal (e ainda demos o nome de “Assassin’s Creed – Rising Sun, olhaí Ubi!).
Mais do que isso, esse boato veio carregado dizendo que o jogo não sairia esse ano, e sim em 2017. Ou seja, a Ubisoft finalmente vai dar aquele descanso tão necessário para a franquia. Necessário para que os desenvolvedores, designers, engenheiros e qualquer outro profissional envolvido tenham tempo de sentar, se reunir, e discutir sobre a saga. Back to basics, you know?
Ter um AC por ano desde 2007 exauriu muito a franquia, levando ao desastre que foi Assassin’s Creed: Unity, fazendo o CEO da Ubisoft até soltar um pedido de desculpas no final de 2014.
Não joguei o Syndicate, ultimo jog o da série, mas pelos reviews, ele não foi um desastre tão grande assim, mas longe de ser um jogo genial. Para ler mais sobre o jogo, é só clicar aqui.
“Nossa, mas foi sobre isso que vc veio escrever? Essa notícia é véia”.
Não, caro padawan. Eu vim escrever sobre 8 possíveis detalhes sobre o novo game, que vazaram.
8. Um novo herói com uma nova trilogia
Saudades Ezio, né? Tempos de ouro de Assassin’s Creed, baita personagem. Um post no 4chan, de um dito dev da Ubi, diz o seguinte (traduzido do inglês):
Você jogará com um escravo, ou ex-escravo. Ele parece Altair, mas com uma pele mais escura. […] Há conversas sobre fazer uma trilogia sobre esse personagem.
É, parece que eles querem realmente voltar com a paixão dos fãs, fazer uma trilogia e realmente marcar esse personagem na história ao lado do italiano.
7. Multiplayer? Nope.
Após o desastre de AC: Unity, a Ubisoft (parece que) resolveu cortar uma das piores features do jogo. O multiplayer. Não faz sentido! Não funciona! Não tem porque!! O legal de Assassin’s Creed é se enfiar naquele mundo e explorar tudo o que ele te oferece da maneira mais aberta possível, e como muita coisa do jogo é baseada na mecânica stealth, co-op não funciona.
6. Sobrevoe Áreas
Eu não sei como isso iria se encaixar na mecânica do jogo, mas com todo o expertise que eles estão adquirindo em Far Cry Primal, uma mecânica de controle de animais e um modo para o PlayStation VR seria portada para o novo game.
Sobrevôo de áreas nunca foi feito em AC, o máximo que tivemos relacionado a animais é a famosa Visão de Águia.
Uma novidade BEM interessante!
5. Nada reciclado. Tudo novo!
Por mais que, em cada anúncio de um Assassin’s Creed novo, eles sempre falem que mecânica de escalada tá mais fluída, renovada, física mais real, eu sempre achei ela meio quebrada. Você sempre sobe meio pulando e de uma maneira robótica, e isso eu digo até nos áureos games de Ezio.
Dentre as informações vazadas, temos a seguinte (traduzida do inglês):
O mundo será feito do zero. Sem reciclagem. A única reciclagem ser;a a animação, e ainda assim, iremos mudar muita coisa nela. Até onde a reciclagem é possível, essa terá o mínimo possível dela.
4. Um mapa 3 vezes maior que Black Flag. Sem loading.
A Rockstar nos surpreendeu quando conseguiu entregar um jogo do tamanho de GTA V com muitos poucos loadings durante ele. O mais conhecido é o famoso zoom out pras nuvens e o zoom in de volta pro personagem selecionado. De resto, é tudo muito imperceptível.
E parece que é nessa linha que a Ubisoft quer ir, onde eles propõe um mapa 3x maior que o de Black Flag, com todas os carregamentos sendo imperceptíveis para o jogador.
3. Nada de Japão. Ainda.
Ok, um dos meus maiores desejos para a saga, e citado no começo do post, foi pelo ralo. Mas ok, por uma boa causa. Pois dentre as informações vazadas, temos que a Grécia talvez seja a próxima localização do jogo. É um pouco cedo pra falar? Claro, estamos falando sobre um jogo que sairá em 2018, ou 2019, mas rumores estão aqui para que possamos falar deles.
Também foi dito que (traduzido do inglês):
O game original iria ocorrer na Grécia. Mas foi jogado de lado devido à problema de escala, então talvez você explore Roma/Grécia, depois desse.
Nossa, mas Roma de novo? Eu já joguei isso no Brotherhood. Sim, é verdade! Mas a idéia dessa nova trilogia é de ser uma prequel, até antes de Altair, então talvez exploremos a cidade numa época mais….. tensa.
2. Lançamento em 2017.
Como dito acima, parece que a Ubi vai tirar um ano para realmente focar na qualidade do jogo, pensar com cuidado, para trazer o brilho da franquia de volta.
Far Cry Primal vai sair 2 anos depois de Far Cry 4, que saiu 2 anos depois do 3. Ou seja, essa fórmula funciona pra eles, porque não aplica em Assassin’s Creed?
1. Uma prequel/reboot, no Egito Antigo.
Chegou uma hora, que a única coisa que a Ubisoft podia fazer com o jogo, era reciclar o que já foi inventado, mudar a localização, dar uma envelopada na história e pronto. Adicionar um ou outro elemento.
Agora eles querem voltar no tempo e fazer tudo antes de Assassin’s Creed, agora se passando no Egito Antigo. Porque o Egito? Segundo eles, “contém o mínimo de documentações históricas para permitir liberdade”. Ou seja, parece que eles também decidiram dar 2 anos de folga para terem tempo de estudar todos esses documentos, criar uma história bem amarrada, analisar os acontecimentos da época, para que possa, como foi em 2007, encantar o mundo com o jogo incrível que Assassin’s Creed outrora foi.
Fonte: WhatCulture
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