fbpx Skip to main content

A música perde um grande nome

By 21/07/2017News

Aqui no ProcrastiNATION, em 99% das vezes falamos de filmes, games, séries e teorias nerds, mas talvez nem todos saibam que a grande paixão da minha vida é a música. Eu gosto de filmes, séries e tecnologia (que é meu foco nerd), mas eu amo música. Amo tanto, que eu até me sinto mal quando alguém começa a falar sobre música, porque eu me empolgo e começo a falar, falar, falar e falar…. e falar mais ainda. Fizemos até um podcast sobre isso, mas eu realmente precisava falar do Chester.

Linkin Park, pra mim, significou muito durante a minha adolescência. Comecei a gostar por volta dos 12 anos de idade, e isso foi em 2003. No final daquele ano, ganhei minha primeira guitarra. Claro que a banda era uma das minhas inspirações para aprender a tocar aquele instrumento, e acho que uma das primeiras músicas que aprendi foi Crawling.

Eu gostava tanto da banda, que eu acho que tive 6 posteres deles no meu quarto. Ao mesmo tempo. Não havia mais parede para colocar posteres dos caras, pois realmente foi a primeira banda que chamei de “Minha Banda Favorita”. Eu até twittei sobre isso.

Eu ouvia o Hybrid Theory em loop, e no mesmo ano a banda lançou Meteora, com singles como Numb, Faint e Somewhere I Belong. É preciso mencionar, claro, que fazia muito tempo que eu não acompanhava a banda como eu fazia quando era adolescente, mas é uma banda que eu ainda gosto e sinto muita nostalgia quando ouço.

A notícia da morte do Chester veio como uma bomba. Ver o líder da primeira banda que chamei de favorita tirar a própria vida me fez pensar em muita coisa. A vida dele nunca foi fácil, e não é porque o cara era famoso que todos os problemas dele estavam resolvidos.

Independente do estilo de música que eles faziam, isso não é motivo para que você ironize, zombe ou faça piadas. A música perdeu um grande nome, um cara que conseguia conciliar a melodia com alguns berros, sem sair do tom. Não sei o que vai ser do Linkin Park agora, pois o Chester era A CARA da banda. Falar em Linkin Park, era falar de Chester Bennington.

Quando uma pessoa resolve tirar a própria vida, é porque ela realmente chegou no limite, e dali não vai passar. Não chame de “egoísta” quem resolveu fazer isso, pois eu tenho certeza que não foi a primeira opção. Foi, na verdade, a última. Ele teve os motivos dele, que não cabe a ninguém saber a não ser ele mesmo.

Quem diz que depressão é frescura, é porque REALMENTE nunca viu ninguém nessa situação. Nenhum ser humano devia passar por isso, pois ela realmente acaba com todas as suas esperanças de melhora. Até que chega o momento em que a pessoa resolve acabar com tudo isso.

Não julgue, por favor.

Diariamente pessoas enfrentam batalhas internas das quais ninguém sabe, e não custa nada ser legal com as pessoas. Se uma pessoa te pedir ajuda, ajude, e não zombe.

Be kind, always.

Chester, eu espero que você tenha encontrado o lugar ao qual você pertence. E saiba que você sempre pertencerá aos corações, mentes e, principalmente, ouvidos dos fãs.

#RIPChester