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Sempre que entramos numa BGS, ficamos pasmos com quão grande e produzidos os estandes estão. São verdadeiros shows de luzes e som (sons às vezes altos demais), mas que chamam muita atenção.

Porém, como num bom garimpo, às vezes os diamantes estão escondidos, e é o caso de Pacer, da R8 Games. O jogo não estava com um estande mega produzido, afinal trata-se de um título indie, mas dentro dos indies era um dos maiores espaços.

Gosta de F-Zero? Gosta de WipEout? De navinha? E de biriba? Biriba ou batata?

Então Pacer é o jogo pra você. Tirando a parte da biriba e da batata (aliás, batata melhor comida, quem concorda, respira!)

Chegando no estande da BGS, encontrei meu grande amigo Jesus Fabre, que me convidou para conhecer o jogo Pacer, que se trata de uma corrida de naves com um ar muito nostálgico e gráficos absurdamente bonitos. Bom, sentei la, peguei o controle e pensei: vamos la! Mas rapaz, eu não conseguia fazer uma curva sem bater! Foi um desastre tão grande, que terminei a corrida em último e nem vi meus oponentes na pista! Senti que eu tava em primeiro, mas na verdade não tava nem perto do 9º colocado.

E as pistas oferecem power-ups durante o trajeto, seja de boost (aquele impulso) ou de alguma arma que você pode usar contra seu oponente, no melhor estilo Mario Kart. Os controles são bem tranquilos de usar, e uma jogatina de 1 hora já deve fazer com que você se sinta totalmente a vontade a bordo daquela nave, no melhor estilo Poe Dameron (the best freaking pilot in the galaxy, segundo o ator Oscar Isaac).

Também tive a oportunidade de conversar com o game designer Carlton Gaunt, que estava no Brasil pela primeira vez, e explicou as influências do game, justamente com os jogos que brinquei ali no começo do texto. Quando perguntado se o jogo ia sair apenas pra PC, ele rebate dizendo que não, que o jogo vai estar disponível para Xbox One, PS4 e PC, com multiplayer online!

Pra conhecer mais o jogo, eles produziram alguns vídeos com o Henrique Sampaio, do Overloadr:

Ainda não tem data de lançamento, ele me disse “early 2020”, o que significa ser até março, abril do ano que vem. E esse eu com certeza vou ficar de olho, e você devia também! Não vai se arrepender!

Eternal Hope

Agora um outro jogo que estava ali na área indie e que vale muito a pena comentar é Eternal Hope. E é do Brasil-sil-sil, feito pelos curitibanos da Double Hit Games! Eu não vou comentar sobre o jogo aqui, mas vou deixar o link para o texto da Sté (a @TalkativeNerd do twitter), que ela fez no medium, e já deixo um spoiler aqui: vai ter podcast sobre a BGS e comentamos desse jogo lá! Vocês não esperam por perder! Não, pera….