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Se você viveu numa caverna durante a semana passada, você provavelmente não viu que em Colônia, na Alemanha, aconteceu a Gamescom 2018. A maior feira de games da Europa e, em questão de público, a maior do mundo, veio para mostrar algumas das novidades do mundo dos gueims.

Eu estive lá e, na companhia da Carol Costa que estava fazendo a cobertura para o IGN Brasil, vimos muitas coisas nesse primeiro dia, que foi fechado para a imprensa.

Até a gente se localizar lá tivemos que andar muito, mas depois que você consegue se situar e entender como funcionam os pavilhões, fica tudo muito mais fácil. Por ter sido a primeira vez que fui a um evento desse porte, e o meu parâmetro de tamanho era o da Brasil Game Show, por exemplo, a Gamescom chega a assustar…. pois é realmente MUITO grande!

Eram pavilhões que tinham de tudo! Desde as empresas mais conhecidas, como Xbox, Ubisoft, Sony e Nintendo, até desenvolvedores indies nas suas “tendinhas” da Indie Arena Booth mostrando o que eles tinham ali de diferente pra gente. Você fica bastante perdido tipo o urso do Pica-Pau, sabe? Querendo ir de um lado ao outro pra ver se consegue ver tudo em um único dia, mas, como disse ali em cima, você se torna mais produtivo depois que se situa e entende como aquele local funciona.

Eu só acho que poderiam ter mais bancos para o povo, então fica aqui a minha reclamação. #BancosParaOPovo

Vamos ao que vi por lá?

Shadow of the Tomb Raider

Talvez o jogo que eu mais quero esse ano? Ok, temos outras coisas ainda como Red Dead Redemption 2, Spider Man e Assassin’s Creed Odyssey, mas eu to muito empolgado para esse novo jogo da Lara.

Logo que cheguei, fui ao booth da Xbox para ver o que tinha por lá. O jogo mais disputado era Devil May Cry 5, claro. Mas Shadow of the Tomb Raider tava ali marcando presença também. Aproveitei para entrar e conferir um pouco do que iria ter em menos de 1 mês.

O jogo está muito bonito, como é esperado da franquia. A Lara está mais completa, agora ela sabe o que está fazendo. A mecânica do jogo permanece a mesma, e é ótimo que isso se mantenha, porque se você já jogou os títulos anteriores a curva de adaptação tende a zero.

A parte do jogo que pude jogar envolvia um puzzle para que ela chegasse no topo de uma caverna, e também mostrou um pouco da mecânica de natação, que eu achei mais fluída que a de Rise of the Tomb Raider. Achei mais gostoso de jogar essa específica situação nesse novo jogo.

Eu fiz questão de não jogar muito mais do que tinha lá justamente para não estragar a minha experiência quando o jogo saísse, até porque Tomb Raider se tornou uma das minhas franquias preferidas da vida, então eu queria apenas ter uma noção de como o jogo estava e posso dizer: mal posso esperar ele sair.

Com certeza eu vou falar mais desse jogo quando ele sair, afinal dia 15 de Setembro já esta aí dobrando a esquina e é claro que eu vou garantir o meu pra ver até onde a Lara vai. Olha, vou te falar…. essa menina sofre, viu? Dá até dó! Já sabemos disso desde o primeiro jogo, de 2013, e nesse não é diferente, é claro!

Se você realmente não viu nada do jogo ainda, parabéns! Se quiser, ta na mão um pouco do gameplay, feito pelo IGN, na Gamescom 2018.

Horizon Chase Turbo

Se você só bateu o olho no título e pensou: “Ué, mas esse jogo já saiu, porque você ta falando dele?”, e eu te respondo, meu caro gafanhoto. A Aquiris esteve lá para mostrar a versão que vai sair para Nintendo Switch.

Como eu não tinha jogado quando foi lançado para as outras plataformas, o jogo todo ali pra mim era uma novidade. Muita coisa já foi falada sobre ele na internet, e tudo é verdade. O jogo é muito fluído, traz uma sensação de nostalgia de jogos como Top Gear, e Super Monaco GP, e a versão do Switch ta redondinha!

Entre um papo e outro com o pessoal da Aquiris, eles falavam de algumas novidades do jogo, como a possibilidade de escolher uma outra pintura para o carro que você escolheu e, por pintura, não é só a cor, é mais uma skin do carro do que uma cor propriamente dita. SPOILER: não, não vou dar spoiler. As skins dos carros são realmente boas e valem a pena serem conferidas enquanto você estiver jogando, pois enquanto eles mostravam pra gente era surpresa atrás de surpresa.

O fato deles levarem coisas tão naturais para nós brasileiros pra dentro do jogo faz a gente se identificar com o jogo de uma maneira muito maior. Existe uma outra skin que eu achei a melhor de todas, inclusive eu até falei que deveria influenciar nos stats do carro. Vocês vão entender (ou nã0) quando virem o jogo.

Ter a experiência de um jogo assim no Switch me fez ver que aquele jogo é perfeito para o console. Você consegue destacar os joycons ali, jogar com um amigo e dar umas boas risadas. It just feels right, you know?

 

Ah, eu queria só dizer que joguei uma partida contra a Carol e eu fiquei em 2º, e ela em 7º. Just saying. :P

Cyberpunk 2077

MEUS AMIGOS, EU VI UMA DEMO DE 50 MINUTOS DE CYBERPUNK. (Essa frase fazia mais sentido antes da CD Projekt Red liberar o gameplay na internet, mas eu vou mantê-la aqui apenas pelo hype)

Eu acredito que Cyberpunk está entre os jogos mais esperados dos últimos anos. Mesmo sem data definida de lançamento, e eu acredito que ele vai ser lançado para encerrar essa geração, ele anda fazendo muito barulho e deixando as pessoas malucas. Num appointment fechado para a imprensa, a CD Projekt Red fez sessões para mostrar uma demo de gameplay que durou cerca de 50 minutos explicando muito da história, de como aquele mundo funciona, e de algumas mecânicas.

Aquela cidade parece muito viva, e você está realmente dentro dela. No controle de V, que pode ser um homem ou uma mulher, a ser definido no começo do jogo, a empresa nos guiou através de uma missão que mostrou o combate e, principalmente, como a tecnologia está presente naquele mundo.

Em certa parte, V tem que ir até um médico que fará alguns “implantes” novos nele, e isso mudará sua experiência de gameplay. Por exemplo, um dos upgrades que foi feito no nosso colega foi uma série de “terminais” na mão dele que, ao pegar em uma arma, a tela mostra uma série de informações sobre ela e fica persistente na tela até que você a guarde.

Outro implante que foi feito e usado na missão foi a capacidade de escanear o inimigo, para saber quais armas ele está portando, qual o nível de ameaça que ele representa e como você pode fazer para derrotá-lo melhor.

Eu estava com um pé atrás pelo fato do jogo ser um first-person shooter, mas ver o demo me mostrou o quanto isso é melhor. Você se sente na pele de V. A imersão no jogo é total, e você vê tudo acontecendo através dos olhos de V, e a percepção de mundo muda conforme seu personagem evolui.

Até a época da Gamescom, essa demo era fechada para a imprensa, mas na segunda (20) a CD Projekt Red resolveu fazer a louca e quebrar a internet ao exibir pra todos a demonstração do jogo. NÃO VIU? Tá na mão:

CYBERPUNK, MEUS AMIGOS.

 

Se você nos acompanha no nosso Instagram, você já viu os stories que eu fiz, então corre lá se você ainda não viu, porque além de jogar videojogos durante o dia de imprensa, eu também fui ao Happy Hour que foi promovido pela EA, porque descontrair um pouco depois de andar 16km num dia só também é importante!

Fica ligado aqui no blog que eu vou fazer mais texto sobre os outros dias da feira, já temos uma galeria com algumas fotos no Facebook, e vai ter um podcast para que possamos explorar mais de cada coisa que vimos.

Até mais! :)