Desde o seu lançamento em 2009, eu sempre ouvi que o jogo Ghostbusters, desenvolvido pela Terminal Reality era um bom game, mas agora que eu tive a oportunidade de jogar o remaster, eu tenho muitas ressalvas.
Eu nunca assisti o filme que originou o jogo, sempre achei a sinopse chata e também sempre ouvi dizer que o filme envelheceu muito mal, nunca vi muitos motivos para perder meu tempo assistindo um filme que eu não tenho interesse no enredo, já sobre o jogo, eu sempre tive bastante interesse.
A história do jogo conta como você, um recém contratado da empresa dos caçadores de fantasma e personagem sem nome, começa a trabalhar com Peter Venkman, Ray Stantz e Egon Spengler. Posteriormente somos apresentados também a mais um novo personagem, o Winston. Com tanto personagem assim nos acompanhando em diversas missões, eu esperava gostar de alguém, mas senti que eles não tinham o mínimo de carisma.
Peter Venkman é o cara que se acha o pegador, Egom Spengler é o cara que apesar do roteiro ser muito infantil fala as coisas como se fossem completamente críveis, enquanto que os outros dois foram completamente indiferentes.
Entendo que os personagens do jogo podem ter sido fielmente parecidos com os do filme e que se não fosse assim, eles ficariam descaracterizados, o fato é que os personagens são fracos e ultrapassados. O horroroso charme de Peter e a ultra seriedade de Egom enquanto um fantasminha verde passa no meio da tela do jogo me desanimaram de continuar prestando atenção na história do game que não tem nem legendas em português e acaba deixando a parcela da população brasileira que não entende inglês, sem entender o que tem que ser feito nas missões e a história do jogo.
Em tempos de que praticamente todo jogo tem um pouco de Dark Souls/Bloodborne, Ghostbusters Remastered tem o seu desafio mas não chega a tanto. As, aproximadamente, 6 horas da campanha vão fazer os jogadores morrerem algumas vezes e/ou reviverem os seus companheiros no meio do colorido combate.
Enquanto que o jogo original tinha modo online, esse tem apenas a campanha single-player offline e isso deixa o jogo mais fácil de ser miletado/platinado. Em duas zeradas você deve ser capaz de pegar todas as conquistas/troféus do jogo e isso não deve ser um problema principalmente por conta da jogabilidade.
Se a história do jogo não é lá grandes coisas, a jogabilidade é um pouco melhor, bem pouco. Apesar de ser uma simples remasterização de um jogo bem antigo, o gameplay deve te divertir, os controles podem ser confusos no início mas são simples e você não deverá ter muitos problemas em memorizar o que cada botão faz.
Graficamente o jogo também é simples, nada chama muita atenção. Em uma época que tivemos “remakes” como as de Crash Bandicoot e Spyro, ver a remasterização de Ghostbusters chega a ser de certa forma incompreensível, aliado a isso, é inaceitável que a remasterização de um jogo de 10 anos atrás rode em consoles da atual geração com tantas quedas de framerates.
Ghostbusters: The Videogame Remastered infelizmente é uma tentativa falha de reviver uma franquia ultrapassada que não vale o tempo dos jogadores que prezam por uma boa história, bons gráficos e algo acima do que uma jogabilidade mediana.
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