O que eu esperava do filme “300: A Ascenção do Império“: sangue, de todas as formas. Queria chuvas de sangue, rios de sangue, sangue espirrando na tela. O que eu vi no filme “300: A Ascenção do Império“: sangue e piadas de duplo sentido.
Ao contrário do que ouvi de muitas bocas, o filme não é um prequel de “300 (2006)“. “A Ascenção do Império” é uma história paralela, mais ampla, que conta como a guerra teve início, se desenrola em paralelo à Batalha das Termópilas e continua após a queda dos 300 espartanos.
O primeiro filme não foi genial, mas foi um bom filme. Tinha um enredo, bons personagens, Gerard Butler chutando bundas, muito sangue gratuito e uma fotografia que eu achei sensacional. Um filme que eu curti, e veria novamente se estivesse passando na TV num sábado a tarde.
“300: A Ascenção do Império” perdeu muitas dessas características. Personagens já conhecidos não foram bem explorados, enquanto novos personagens são jogados na nossa cara e, se você não entendeu o que eles vieram fazer na história, que bom, porque eu também não. E até agora, depois de dias de reflexão, não ficou claro para mim de que lado está Ephialtes.
Por outro lado, eu esperava que a atuação do Rodrigo Santoro fosse ruim e me surpreendi. Por mais que seu personagem seja importante na história, a participação dele no filme foi basicamente em flashbacks narrados pela rainha Gorgo ou pela Artemisia. Não houve muita margem para uma atuação ruim, muito menos para uma boa atuação. E eu, por mais que esperasse uma atuação ruim, ainda tinha a esperança de ele surpreender todo mundo e mandar super bem. Não rolou. :(
Aquela fotografia super legal do primeiro filme não está presente na sequência, o que me deixou bastante chateada. Sim, a fotografia é muito boa, mas poderia ser genial, tinha potencial para a excelência.
O que mais me deixou intrigada é que essa era uma história original, não era uma adaptação, poderia ter tomado qualquer rumo e, ainda assim, conseguiram terminar o filme sem dar um final pra história. E o pior: sem deixar margem para fechar a história em uma trilogia.
A segunda coisa mais intrigante é que as melhores cenas foram as cenas que me fizeram rir por conta das piadas e das coisas que ~~ficaram no ar~~.
Sim, é um bom filme. Mas é um bom filme pelos motivos errados. Eu assistiria de novo num sábado a tarde.
“300: A Ascenção do Império” estreia amanhã, dia 7 de março, num cinema perto de você.
PS: Assista em 3D.
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