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Ok, vamos lá! Vamos tentar terminar a saga que foi o segundo dia da Gamescom. Não é como se eu tivesse passado o dia todo vendo coisas e jogando joguinhos por lá, mas a conferência da Bandai Namco tomou uma boa parte do dia, e ainda preciso terminar de falar dela.

Eu tenho feito uma introdução antes do ir direto ao texto do dia, mas eu preciso terminar de falar dos jogos nesse aqui, então não vou fazer e ir direto ao assunto. Se bem que esses dois parágrafos já serviram como uma introdução, certo? Ok, eu to brincando, vamos lá!

11-11: Memories Retold

Continuando a apresentação, após Twin Mirror, tivemos um jogo com uma carga histórica bem maior. Estamos falando de “11-11: Memories Retold”. Um jogo que se passa durante a Primeira Guerra Mundial, totalmente baseado na narrativa e com uma arte maravilhosa de pintura à óleo.

A seguir, você pode ler a sinopse do jogo, retirada diretamente do site da Bandai Namco, e traduzida para o site:

No dia 11 de Novembro de 1916, um jovem fotógrafo deixa o Canadá para se juntar à batalha que ocorria no Oeste da Europa. Naquele mesmo dia, um técnico alemão recebe a notícia de que o seu filho estava sumido no pelotão de frente….

Eles irão descobrir a realidade da guerra, cruzando caminhos, na frente, na retaguarda, tentando preservar suas humanidades para seus entes queridos na cara de eventos desastrosos… Se eles conseguirem voltar.

Às 11 da manhã do 11º dia do 11º mês de 1918, eles irão enfrentar a maior decisão de suas vidas…. Essa é a comovente história do fim da Primeira Guerra Mundial.

Só pela sinopse a gente consegue ver o peso histórico do jogo. O jovem canadense mencionado é Harry, que foi interpretado por Elijah Wood, e o técnico alemão se trata de Kurt, vivido por Sebastian Koch. Tá vendo? Ele é tão intenso na sua proposta que parece que eu estou fazendo a resenha de um trailer de um filme retratado na primeira guerra mundial.

A narrativa do jogo é dinâmica. Ora você controla Harry, ora Kurt, até que suas histórias se encontrarão. E o jogo não te deixa na mão na questão temporal do jogo, pois na primeira vez que a narrativa muda de Harry para Kurt, uma tela preta corta e diz “no mesmo momento….”, ou seja, você consegue saber que aquilo se passa exatamente enquanto realizava as ações com Harry.

Veja o trailer abaixo para ficar mais claro:

The Dark Pictures – Anthology

Poucos dias antes da Gamescom abrir suas portas para a gente, saiu internet afora uma lista de jogos que estavam concorrendo à uma premiação, mas o que mais chamou a atenção nessa lista foi um tal de “Project Mephisto”. Muito se especulou se era um novo jogo da Sony, ou se era até mesmo Diablo 4, mas todo mundo queria saber do que se tratava.

Acontece que era o mais novo jogo da Supermassive Games, desenvolvedora responsável por Until Dawn. Lembra no outro post do segundo dia da Gamescom que eu disse que as escolhas feitas em Twin Mirror não tinham o objetivo de te punir? Pois bem, eles fizeram a mesma menção na apresentação de The Dark Pictures, falando que esse jogo tem sim a intenção de te punir.

Mas vamos do começo. O jogo tem o “Anthology” no nome porque ele vai ser uma série de jogos. O primeiro, de nome “Man Of Medan”, tem a mesma “alma” de Until Dawn, só que muito mais voltado pro terror e jump scare. E eu lembro deles falando exatamente que esse jogo é “uma homenagem aos filmes de terror dos anos 90, onde adolescentes iam pra uma casa isolada e coisas estranhas aconteciam…”. Mas esse não é JUSTAMENTE o enredo de Until Dawn? Será que estão requentando a mesma história para fazer mais dinheiro, apenas?

O primeiro jogo se passa num navio, então já teremos um cenário diferente do primo bem sucedido. Eu vou deixar um gameplay aqui embaixo, mas eu não me responsabilizo por possíveis sustos. FOSTE AVISADO.

Ufa, finalmente terminamos o que tínhamos pra ver de novidades da Bandai Namco! Agora vamos continuar passeando pelas minhas memórias e experiências do segundo dia da Gamescom 2018.

Starlink: A Battle for Atlas

Como o Leonardo me encheu o saco pra jogar esse jogo, mano! Todo dia ele me mandava, pelo menos, uma mensagem no Facebook falando: “Cara, se tiver Starlink lá você joga, hein? Quero saber como é!”

Pra sorte dele, tinha! Creio que tenha sido no stand da Ubisoft, no pavilhão público mesmo. Estávamos andando por lá e a área do jogo não estava cheia, então paramos pra jogar um pouco. O que eu achei? Fraco.

Desculpa gente, mas é fraco. O jogo, na minha humilde opinião, é feito para vender acessórios, navinhas e hominhosporque ele não te entrega nada de muito novo em questão de gameplay. O legal é que você pode customizar sua nave como você quiser, pois você escolhe qual piloto, qual nave e quais armas irá usar para aquela sessão de jogatina. Mas isso ao custo de você comprar os dito-cujos.

Sem contar que você precisa montar um megazord para poder jogar. É um acessório que vai no controle do Switch, ai você poe o piloto, coloca a nave por cima dele, e acopla duas armas nas asas da nave. Guys, let’s keep it simple? 

E eu também não me dei muito bem com o gameplay, os comandos não me pareceram intuitivos suficiente para que você tome controle da situação, mas talvez só seja a minha mais pura falta de habilidade para jogos assim. Pelo menos eu consegui uma boa foto das naves.

Eu acho que esse jogo valeria mais a pena ser conferido de perto se ele não fosse tão dependente desses assets para que a sua experiência seja completa. Eu não sou muito fã desse tipo de estratégia, como acontece na série Disney Infinity. Talvez isso faça mais sentido nos mercados exteriores, mas no Brasil fica complicado investir tanto assim….

Tunic

Talvez o jogo mais fofo de toda a Gamescom? Assim que peguei no controle e iniciei a demo, aquela raposinha me cativou na hora. Ela é muito fofa, gente! E eu não fazia a menor ideia do que fazer naquele mundo tão incrivelmente simples visualmente e tão incrivelmente complexo em questão de gameplay.

Enquanto apertava os botões, a raposa, que eu acredito levar o nome do jogo, deu um salto pra frente num movimento que eu achei ser o ataque dela, mas eu estava completamente enganado. O dia já estava no final e não demorou muito para que eu entregasse o controle pra Carol jogar, porque eu só queria mesmo era descansar um pouco.

Nos 15 minutos em que ela jogou, pude observar muito da mecânica de exploração e combate do jogo. Inclusive, se você quiser saber em detalhe, leia o texto da Carol sobre Tunic, no IGN Brasil, que tá bem foda!

Não demorou muito para que nossa heroína, Tunic, estivesse armada com uma espada que lhe concedia poderes dignos de uma She-Ra. Mentira, Tunic agora só era capaz mesmo retalhar seus inimigos, sejam eles aranhas, ou outras formas de animais fofos que por ali estavam. O mais interessante era que sempre que você encontrava algum objeto interativo no jogo, você achava que ia receber algum tipo de ajuda divina né? Talvez, mas eu jamais saberei dizer porque o jogo está inteiro descrito no seu idioma fictício.

O mapa isométrico, a movimentação de Tunic pelo cenário, e tudo mais que envolve esse jogo é tão cativante que eu to julgando impossível não gostar dele. Sem contar as referências a Legend Of Zelda que ele traz. Se você não viu nada sobre e ta achando que eu to exagerando, lhe apresento Tunic:

Bom, finalmente chegamos ao fim da minha jornada durante o segundo dia da Gamescom 2018. Depois de dois (longos) textos, podemos encerrar aqui e já avisar que vai sair mais um texto sobre o último dia que visitei, e ele vai ser, basicamente, sobre um único jogo. Assassin’s Creed Odyssey.

Mas aí fica pro próximo mesmo!

Conto com você lá, hein? Vou ficar checando se você vai ler o próximo ou não!

Quer ler o resto da minha ida à Gamescom? É só clicar aqui [1] e aqui [2].

 

ADEUS!