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Bom, vamos dar continuidade à nossa jornada pela Gamescom 2018? A quarta-feira (22) veio na expectativa de saber como iria estar o local sendo o primeiro dia aberto ao público! Seria tão cheio quanto os eventos no Brasil? Talvez pelo fato de o espaço físico do evento ser maior eu pudesse ter acreditado, erroneamente, que não iria estar tão cheio assim.

Ledo engano. Estava cheio demais. O que não é negativo, de forma alguma! É muito legal você ver a paixão das pessoas pelos video-games, e ver isso traduzido em uma outra cultura diferente da brasileira. Por ter morado na Alemanha por um ano, e conversado com alguns amigos brasileiros que moram por aqui, eu consigo dizer que o movimento geek e a cultura pop não é tão presente e forte no dia-a-dia dos germânicos como é para nós, e para os americanos por exemplo.

No Brasil a gente costuma até comemorar o Dia da Toalha e brincar disso com os amigos que compartilham do mesmo gosto e sentimento, mas por essas terras isso não acontece muito. Mas vamos ao que interessa?

Por ser o primeiro dia aberto, o evento começou as 9h para a imprensa e as 10h para o público, e assim que as catracas abriram as multidões começaram a se espalhar pelos pavilhões da Kölnmesse. Então continua lendo!

Bandai Namco

O meu primeiro compromisso do dia era com a Bandai Namco, e foi um bem longo até! Geralmente esses appointments costumam durar entre 45min e 1h, mas esse da Bandai tinha tomado 2h30 da minha agenda. Eu fiquei curiosíssimo para saber o que teria.

Durante a primeira hora, fomos levados para uma sala onde seriam apresentados os jogos que posteriormente poderíamos jogar. Então conforme o script da apresentação seguia, o apresentador cedia lugar para o representante do próximo jogo para que ele pudesse explicar pra gente “nos míííííííííííínimos detalhes”. A expressão de antes requer uma idade 25+ para entender.

Jump Force

É claro que Jump Force estaria nessa lista. E eu já falei em alguns episódios do ProCASTnation, que se você não conhece você deveria ir ouvir, que eu não curto jogos de luta. Eu sou ruim, é muita coisa pra aprender e decorar, o tempo de reação é muito curto e eu simplesmente não dou conta.

Mas se tem uma coisa que pode me fazer parar para jogar um jogo desses, é Dragon Ball Z. Eu sou muito fã da franquia, porém os jogos que temos hoje, por mais bonitos que sejam, já não me agradam mais. O Cel Shading é lindo, mas eu queria algo mais. E Jump Force me entrega esse algo mais. Os personagens que eu amo estavam ali, vivos, na minha frente.

Como eu disse, depois da apresentação a gente pode jogar tudo o que foi mostrado, e eu fui conferir Jump Force, claro. Lembro que fiz um time com Goku, Vegeta e Luffy, e joguei contra Freeza, Sasuke e Naruto Uzumaki, talvez. Posso estar errado? Posso, porque eu realmente não lembro, mas acredite que foi isso.

Num determinado ponto da luta, lembro que estava com o Vegeta e enfrentava o Freeza. Tomei um combo tão ridiculamente forte que a roupa do Vegeta ficou destruída pela metade, com parte do peito dele aparecendo, em decorrência daqueles golpes. Continuei a luta, mudei para o Goku e fui apertando os botões a esmo, como sempre faço em jogos de luta, e a cada combo eu ficava pensando: “Meu Deus, como eu fiz isso? Seria incrível saber fazer de novo”, até que em determinado ponto eu estava ganhando do Freeza, e notei que o rabo dele estava partido pela metade. Como um de lagartixa mesmo, sabe?

Esses detalhes são coisas que me prendem, e una isso com o visual fantástico de Jump Force para termos um grande sucesso entre os jogos de luta. Esse, pelo menos, é o meu palpite. Posso estar errado? Posso, claro. Afinal, eu só tenho certeza de três coisas: impostos, morte e show do Roberto Carlos no final do ano.

Ah, o jogo chama Jump Force por ser com personagens de mangás da Shonen Jump, mesmo? Me diz aí se for isso!

One Piece – World Seeker

Próximo jogo a ser falado foi One Piece – World Seeker. Eu não acompanho animes por falta de interesse mesmo, tem até alguns que eu curto ver, mas não é a mídia que eu mais consumo. E One Piece não está entre os que gosto, apesar de saber que é super popular, não vou atrás porque… sei lá porque! Eu deveria, né?

Mas sabe quando você vai gostando do que ta vendo e pensa: “Hey, isso tá meio legal!”? Isso foi o que aconteceu enquanto eu assistia a apresentação de One Piece – World Seeker, um mundo aberto que você controla Luffy e terá uma história especificamente feita para o jogo. Você terá que enfrentar piratas rivais, soldados da Marinha e outros inimigos inéditos.

O legal é que você não precisa estar em combate o tempo todo no jogo. Haverá a opção de abater inimigos furtivamente. Quer dizer, furtivamente na mecânica do jogo, porque quando você chega perto de um soldado sem que seja notado e aperta o botão de golpe furtivo, o Luffy da um PUTA COICE no cara, de cima pra baixo. Mas tudo bem, eu acredito que seja algo natural do personagem no anime, certo? Eu achei bem maneiro, na verdade! Não me critiquem por isso, ta realmente legal!

E o jogo também está um espetáculo no que diz respeito aos seus gráficos. O Luffy, e os outros personagens do jogo, parecem serem feitos em Cel Shading, enquanto o resto do mundo é um 3D muito bem feito. E é muito legal ver esses dois estilos convivendo no mesmo ambiente, num sinergia muito boa.

Eu não tinha nem conhecimento de que um jogo de One Piece estava em desenvolvimento, e até comentei desse jogo com um amigo meu e falei: “Cara, você tem que ver esse jogo, já que você gosta!”. Afinal, se eu que nem acompanho, gostei, imagina uma pessoa que é realmente fã do anime. Ou talvez não agrade a ninguém e a minha falta de referência tenha me enganado. Mas tudo bem, que continue assim, pelo menos pra mim.

Ace Combat 7 – Skies Unknown

Eu lembro de ter jogado Ace Combat na primeira vez que joguei um PlayStation, na minha vida. Talvez tenha sido em 1998, na casa do meu primo, em Taubaté. Acho que era Ace Combat 2. E desde que Ace Combat 7 foi anunciado eu já estava ansioso para ver. Na verdade quem ia gostar MESMO desse jogo é Leo, ja que ele adora “jogos de navinha” como ele mesmo diz.

Com um enredo focado no mundo de Strangereal (eu vi o que você fez ai, Bandai) em 2019, o jogo se passará durante a Segunda Guerra Continental, um conflito gerado entre a Federação Oseana e o Reino da Erusea. Você estará na pele do piloto que se auto-intitula Trigger, atuando pela Força Aérea Oseana, contra drones de Erusea. Tipo o Maverick, de Top Gun? Ia ser incrível se tocasse o hino do filme do jogo e….. parei!

Na história, você começará atuando pelo Esquadrão Mage, antes de cometer um crime e ser enviado para atuar pelo Esquadrão Spare de Osea, uma unidade militar penal, como forma de punição.

Esse jogo eu vou até falar pro Leo ficar de olho nele e quem sabe não rola um review completo aqui no ProcrastiNATION? Alô, Bandai!!!!

Twin Mirror

Twin Mirror, desenvolvido pela Dontnod, estúdio responsável por jogos como Life Is Strange e Vampyr, foi o próximo a ser falado. Com a mecânica que é característica nos jogos do estúdio, ele também preza muito pelas escolhas e o que você decide ali tem impacto direto no jogo.

Encarnando Sam, um homem de 33 anos que acabou de terminar seu relacionamento, está voltando para Basswood, cidade natal onde terá que, infelizmente, atender ao velório de seu melhor amigo.

Mas o jogo começa a ficar interessante quando Sam acorda num quarto de hotel e não se lembra de nada do que aconteceu. O que o intriga é que, perto dele, há uma camisa ensanguentada. A única coisa que ele sabe é que essa camisa é a que ele usou no dia anterior. Definitivamente era essa.

Lembro de terem falado que o foco do jogo não é te punir de acordo com as suas escolhas, que “há uma linha a ser julgada a certa”, e sim que você faça a história do Sam de acordo com a sua escolha mesmo. E cada um terá uma experiência diferente, mas a ideia não é de te punir por uma escolha “mal-feita”, vamos dizer assim.

O trailer de divulgação nos dá uma boa ideia do que esperar do game:

Bom, eu ainda tenho alguns jogos a comentar que foram apresentadas na própria Bandai Namco, e ainda algumas coisas que joguei durante o dia. Para não ficar muito longo, vou dividir esse texto em duas partes e, se tudo certo e Jesus nos der o poder, o próximo texto sai no dia seguinte à publicação desse.

Se você não leu os meus comentários do primeiro dia, clica aqui que tá neném!

Hasta luego!