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É ruim mas eu gosto #1 – 007 Contra o Foguete da Morte

By 19/01/2015Nerd

No cinema existem várias categorias no quesito qualidade: filmes para Oscar, filmes ótimos, filmes bons e filmes ruins. Mas, particularmente, a categoria que mais me agrada é a de “filmes ruins que eu gosto”. Aposto que cada um tem pelo menos uma lista de filmes que se encaixam nessa categoria, ou eu estou errado?

Importante ressaltar que, sim, eu sei que os filmes são ruins, os roteiros são fracos e os acontecimentos ao longo do filme deixam claro que, com um pouco mais de apuro, o filme nunca existiria. Mas o mais importante aqui é que: eu gosto. Ponto. Apesar de tudo isso, de todas as falhas e defeitos, eu gosto de determinados filmes ruins.

Vou abrir a série com um filme tão ruim que chega a doer como levar uma mordida na orelha do Tyson:

007: Contra o Foguete da Morte.

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Já começo dizendo que AMO a interminável franquia de 007, principalmente os filmes mais antigos. Este, de 1979, traz na premissa que James Bond tem que ir para o espaço (literalmente) e destruir cúpulas de orquídeas negras que eram cultivadas por lá, pois caso tais orquídeas entrassem na Terra, seria o fim da humanidade. Claro que nada é tão simples que não possa piorar. Na verdade é tudo um plano do vilão megalomaníaco da vez, Hugo Drax (olha esse nome) que queria escapar com alguns poucos selecionados, acabar com a humanidade e depois retornar à Terra, ao melhor estilo “Eram os Deuses Astronautas sim porra!” – e recolonizar nosso planetinha.

Olha a pinta ameaçadora do vilão. Risos

Olha a pinta ameaçadora do vilão. Risos

Mas como simples orquídeas negras poderiam destruir a Terra? Destruindo. Não questione. Em certo ponto do filme, James Bond, interpretado por Rooger Moore, pinta no Carnaval do Rio de Janeiro, que parece o Carnaval de Veneza(???), para investigar algumas cargas da Drax, a empresa que estava no espaço (onde tinham as orquídeas do mal) e teve um ônibus espacial roubado. Deu pra entender? Pois é.

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Mas a cena mais épica desse filme é quando, no alto do bondinho, James Bond encontra o vilão, Jaws (Richard Kiel, reprisando o papel de 007 – O Espião que me Amava), o assassino com dentadura de Adamantium e começam a travar uma luta. Até que Jaws começa a mastigar os cabos do bondinho. Sim, é isso mesmo que você leu. Em uma manobra digna de 007, James Bond consegue jogar Jaws lá de cima e ele morre, certo? NÃO! Jaws é salvo por uma mulher loira a qual se apaixona instantaneamente. Claro, eu caísse do alto do bondinho e alguém ainda me salvasse, eu casaria com essa pessoa. Bom, o final do filme já é sabido: Bond consegue destruir as orquídeas negras do mal, dá uns pegas na Bondgirl da vez e, mais uma vez o mundo é salvo, graças às Meninas Superpoderosas das terríveis ameaças graças ao agente mais fera de todos os tempos. E aí, qual o filme ruim que vocês adoram? Escreva nos comentários!