FINALMENTE chegamos ao último da nossa jornada pela Gamescom 2018. É bom ressaltar que esse foi o MEU último dia, porque a feira se manteve até o dia 25, sábado.
E como último dia, ele foi mais tranquilo e meu único compromisso do dia era com a Ubisoft, bem no final da tarde, para poder conferir um pouco de Assassin’s Creed Odyssey. Então vem comigo!
Assassin’s Creed Odyssey
Quem me conhece sabe que eu sou um grande fã da saga Assassin’s Creed. É claro que, como toda grande franquia, ela tem seus escorregões (AC III e Unity, to falando de vocês!), mas acredito que seus méritos e acertos são maiores do que os erros. Pelo fato de ser um jogo extremamente pautado num ambiente histórico, ele desperta na gente um interesse maior de ver como era o mundo naquela época e ver as personalidades que estudamos ali, vivas e interagindo com a personagem.
Acredito que Assassin’s Creed II e seus dois sucessores, que nos trazem o querido Ezio Auditore, são os que a gente mais se identifica historicamente, pois ali vemos pessoas como Leonardo Da Vinci, Nicolau Maquiavel, Cesare Borgia e outros. Então eu sempre encarei os jogos da saga como uma maneira de aprender um pouco mais sobre aquela época, sabe? Sempre tiveram uma precisão histórica bem pontual.
Assassin’s Creed Origins que o diga, visto que nos traz uma época muito conhecida, que é o Egito Antigo da rainha Cleópatra, durante a dominação romana. Então eu acho que justamente por esse contexto todo pautado em relatos e documentos de historiadores é que a saga passou a se destacar. Mas com Assassin’s Creed Odyssey isso vai ser um pouco diferente.
Eu pude jogar uma demo do jogo por cerca de 1 hora, com o suporte de um dos desenvolvedores ao meu lado, me explicando algumas mecânicas novas quando necessário. Mas basicamente o jogo tem as mesmas mecânicas de seu antecessor Origins, mas com um detalhe: Kassandra/Alexios não possuem um escudo para se defender. Porque? Porque eles são espartanos, e é assim que eles fazem.
Isso vai requerer do jogador uma precisão um pouco maior na hora do combate, pois com a mecânica adotada desde o jogo lançado em 2017 um acessório para você se defender cai muito bem. Mas vamos dar seguimento com o gameplay.
Eu escolhi jogar com a Kassandra, e posso dizer: que personagem foda! É muito legal ver a representatividade feminina tão presente num jogo assim e numa personagem tão importante. Logo que comecei a jogar, por estar familiarizado com a franquia, comecei a escalar uma montanha em direção à missão que o jogo apontava, e foi ali que senti as primeiras diferenças. A minha percepção foi que a mecânica de escalada estava mais fluída. Ao invés de ir “passo a passo” subindo, eu realmente senti que a personagem estava subindo naturalmente, e isso deixa o gameplay mais gostoso.
A missão disponível na demo consistia em ajudar uma das habitantes da ilha e salvar um ente querido que tinha sido levado sabe-se lá para onde, e logo ali o jogo ja te colocava numa situação de combate, mas para te ajudar você possui uma barra de especial que vai enchendo conforme você batalha, e aí apertando L1 + o botão de ação, que são correspondentes aos A, B, X e Y do Xbox e seus equivalentes no PlayStation, você pode usar uma das habilidades especiais disponíveis.
As que eu tinha eram: cura, quebra de escudo do oponente, um golpe forte no chão que gerava uma onda de impacto nos oponentes que é extremamente útil em situações de cerco, e a outra eu realmente não sei porque não cheguei a usar. Mas rapaz, como aquele escudo faz falta. Não consigo nem contar as vezes que morri nessa demo.
Um fato curioso que aconteceu foi que, ao derrotar os inimigos, a personagem que eu estava ajudando me levou para um lugar qualquer para que continuássemos a missão, e ao chegar nesse lugar fiquei perambulando por uns 3 minutos sem encontrar o que fazer, até que o desenvolvedor me chamou e disse: “Cara, acho que você pegou um bug raríssimo. O jogo não ligou a próxima missão. Isso é muito raro!”. Ele me disse que era da ordem de 1:10000, então ele carregou um outro save que eles ja tinham preparado, com a mesma personagem no mesmo ponto para que eu continuasse.
Ao continuar, o próximo oponente era o boss da demo. E para minha surpresa quem era? Medusa! Por isso eu disse que em Assassin’s Creed Odyssey as coisas talvez comecem a tomar um ar mais fantasioso. A mitologia grega é uma das mais ricas, se não for a mais rica, do mundo e eles não poderiam deixar de usar isso apenas porque a saga sempre teve um peso histórico maior.
É sabido que vamos encontrar personalidades da Grécia Antiga como Sócrates e outros filósofos conhecidos, mas eu gostei do caminho que a série talvez tome. Não da pra afirmar que veremos deuses e entidades mitológicas durante o jogo todo, mas a Medusa é uma personagem forte da mitologia, sabe? É algo de peso. Não tem como ignorar o fato dela estar ali.
E rapaz, como é complicado jogar contra ela. Eu nem cheguei a derrotar, pois estava ainda tentando identificar os padrões de combate dela. Assim que você começa o combate, ela invoca três guerreiros de pedra para te derrotar, e enquanto eles vem te atacar, ela fica tentando te transformar em pedra, magia característica da Medusa.
Infelizmente, durante o combate com a Medusa o meu tempo tinha acabado e o lugar já estava até prestes a fechar, pois ja eram 19h30 e toda a área da imprensa/business começava a ser desligada. Pra quem estava na área do público ainda tinha mais 30min, pois só iam fechar as 20h.
Esse gameplay de 1h me deu uma ótima noção do que esperar desse jogo e, contrariando o que todos disseram (inclusive eu), mostra que o fato desse jogo ter saído apenas 1 ano após Assassin’s Creed Origins não significa que o jogo vai ser apenas uma skin grega sobre o mesmo jogo, nem que voltará a cair na mesmice. Mas pelo menos a gente já sabe que não veremos um novo jogo em 2019, o que é ótimo para dar um respiro e poder voltar em 2020 com um Japão Feudal para encerrar a geração, quem sabe?
Um grande shoutout pra Ubisoft por ter me proporcionado esse momento, e podem esperar que vai rolar um review completo do jogo assim que ele sair, em Outubro desse ano!
Confira algumas fotos do jogo, pra você já ficar na pilha!
Ufa, finalmente acabou o nosso passeio pela Gamescom 2018. A você que leu todos os textos, muito obrigado, e pode aguardar que ainda vai rolar mais conteúdo sobre a feira, e estamos planejando até um podcast sobre ela para que possamos realmente entrar nos detalhe e debater sobre cada coisa, já que os textos serviram mais como um resumão.
Prontos para a BGS? Eu to!
PEIXOS!
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