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Destiny 2: O primeiro gameplay

By 19/05/2017Games

Desde o lançamento de Destiny, para PS4, em 2014, muita coisa mudou no jogo. O FPS futurista te joga num cenário com um planeta Terra destruído e dominado pelas máquinas. Ah, não só um planeta Terra, mas o Sistema Solar inteiro.

Eu não consigo contar quantas horas joguei de Destiny. É claro que não sou o melhor jogador, mas me divertia muito jogando Destiny por horas a fio com meus amigos. Mas tinha uma coisa que me irritava. A história. Meu Deus, que coisa ruim. A história era mal contada, não fazia muito sentido, e eu jogava apenas pela diversão mesmo. Era legal ir pra Vênus e matar alguns inimigos, sabe?

E hoje, 18, a Bungie nos revelou o primeiro gameplay do novo Destiny. Novo, sim. E não continuação.

Destiny 2 chega com a seguinte premissa: a Terra já não pertence mais à gente. Lembra do hub de Destiny, que ficava na Ultima Cidade, na Rússia? Pois é! Ele foi tomada durante o último ataque dos Cabais. Isso, meu amigo, implica sabe no que? Que todas as suas armas, seus equipamentos e tudo o que você coletou durante suas suadas horas de gameplay de Destiny já não existem mais e não podem mais serem usados. Seu Guardião foi resetado! Jogo novo, lembra? Essa foi a saída que eles encontraram pra isso! E não julgo não!

Sua missão? Retomar o controle de tudo, porque até os representantes da Vanguarda fugiram!

Para que você, Guardião, seja capaz de retomar a Torre e restabelecer a ordem, algumas coisas tiveram que mudar. Armas e poderes totalmente novos, atribuídos a cada classe. Essas não mudaram! Continuaremos com Arcanos, Titã e Caçador! Esqueça “Armas Primárias”, “Secundárias” e as “Pesadas”, elas agora serão chamadas de “Cinéticas”, “Energéticas” e “Poderosas”, respectivamente!

No que diz respeito ao cenário, o jogo ocorrerá em 4 locais diferentes. Terra, o maior deles, Titan, uma das luas de Saturno, local escolhido para exílio de Zavala, Nessus, um tipo de planeta controlado pelos Vex, para onde foi Cyber-6, e Io, uma das luas mais famosas de Júpiter, para onde foi Ikora. Ah, apenas para nível de conhecimento, Titan e Io realmente existem e fazem parte do nosso Sistema Solar.

Quando o assunto são as missões de Destiny, entramos num território que eu já começava a olhar com os olhos um pouco tortos. Digo isso por dois motivos: primeiro que para fazer as missões, como todo jogo, você era colocado no contexto da história do jogo, e como a história era muito ruim, por muitas vezes eu ficava frustrado durante as CGs que as precediam. O outro motivo é que eu achava as missões extremamente repetitivas. O jogo não te colocava uma variedade muito grande delas e nem um “final” propriamente dito. Se eu não estiver enganado, era possível visitar três planetas no jogo “base” de Destiny, desconsiderando todas as outras expansões. A Terra, base dos Guardiões, a Lua (eu sei que é um satélite natural e não planeta, mas pra esse contexto, vamos chamá-la de planeta, ok? Obrigado), e Vênus.

Muito que bem, feitas as missões na Terra, na Lua e em Vênus, você não tinha terminado o jogo com a história possuindo um desfecho, o jogo simplesmente deixava você fazer tudo de novo ad eternum. Foi preciso que saísse a primeira expansão do jogo para adicionar mais missões e planetas, além de continuar a história. Ou seja, se o jogo me oferecesse uma história que, por pior que pudesse ser, tivesse um final propriamente dito ao término das missões da main quest, eu não estar expondo tanto a minha raiva agora. Mas enfim, águas passadas não movem moinhos.

Para Destiny 2, foram anunciadas 4 maneiras novas de jogo. As Adventures, que serão side quests relacionadas à história principal, Lost Sectors, que serão uma espécie de dungeons recheadas de inimigos e um boss no final, somadas com Eventos Públicos e Quests completamente remodeladas.

Um outro ponto que era muito requisitado em Destiny, era a possibilidade de realizar um matchmaking quando os jogadores fossem realizar as raids. Explico: uma raid requiria 6 jogadores para ser feita, mas na cabeça da Bungie fazia sentido que fossem 6 pessoas que estivessem na mesma party. Ou seja, se você estivesse com menos que 6 pessoas e quisesse realizar uma raid, você simplesmente não podia! Entrando no lobby da missão com 3 amigos, por exemplo, o jogo não ia procurar mais 3 que também estivessem a procura de uma raid pra fazer. Era na party, ou nada!

Esse novo sistema se chamará Guided Games, onde os jogadores poderão pedir para participar de um determinado clã, que terá uma importância muito maior agora do que apenas aparecer no banner com seu nome.

O modo PvP de Destiny, chamado de Crisol, também sofrerá mudanças no novo game. É o modo que eu menos jogo, pois não sou muito fã de modo competitivo em FPS, mas para quem gosta, creio que as mudanças virão bem à calhar. Agora apenas 4 jogadores em cada time poderão participar, e isso vale para todos os modos. Falando em modos de jogo, alguns novos serão implementados, e um dos comentados foi o chamado Countdown, que lembra muito Counter-Strike no seu jeito de ser, onde um time deve plantar uma bomba na base inimiga e outro deve impedir.

E não foi só em mudança in-game que a Bungie trabalhou nesse tempo. A distribuidora do game é a Activision, que, para quem não sabe, é uma empresa que detém a toda poderosa Blizzard. Tendo isso em mente, a Bungie anunciou que Destiny 2 também sairá para PC, ao contrário do seu irmão mais velho que era exclusivo de console, e isso será feito através da plataforma Battle.net, da Blizzard.

Como eu já disse lá em cima, eu espero mesmo que a história seja mais bem contada também. A motivação dos Guardiões me parece melhor do que a do primeiro game, mas vamos ver se dessa vez convence como deveria.

Se você quiser assistir à keynote da Bungie, mostrando todos os detalhes, é só clicar aqui. Se quiser ver o trailer de Destiny 2, confira abaixo:

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