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O que esperar de For Honor?

By 01/02/2017Games

Quem diria que vocês me veriam fazendo um review de games hein? Eu gosto de ler as resenhas de alguns sites quando eu tô muito na pilha pra comprar um jogo. Mas dessa vez eu estou do outro lado, pude testar o jogo e vou tentar passar as minhas impressões aqui.

Entre os dias 26 e 29, rolou o Beta Fechado de For Honor. Se você ainda não conhece, nunca ouviu falar, o jogo é uma nova franquia da Ubisoft, que me lembrou bastante um MOBA, no que diz respeito a ter os jogadores e os minions NPCs (Non Player Character), que é um termo de RPG, mas foi a melhor definição que eu consegui para aqueles soldados que fazem a parede de escudos, explico melhor quando a gente chegar lá.

Enfim, eu e o Luis já havíamos testado o jogo durante a BGS do ano passado e já vinha de olho em todo o material lançado. Pra quem não sabe, aqui cabe um parênteses: Eu sou mega fã de todo tipo de material que enfoque a idade média, cavaleiros, vikings, samurais, piratas. Gosto da idéia de armaduras, espadas e paredes de escudos, aquelas formações do exército pra se chocar contra o exército inimigo. A minha expectativa tava bem alta com relação a esse jogo e eu confesso que eu fui pra BGS com ele no topo da minha lista.

O Jogo

Primeiro você escolhe uma facção preferida, seguido aquele tutorial básico para aprender e acostumar com os comandos, que era igual ao da BGS. Depois ele expande para um mapa, com três regiões, cada uma dominada por uma facção: Samurais, Cavaleiros e Vikings. E é aí que a parada fica bem interessante. Existiam 3 modos de jogo disponíveis: Duelo (1×1), Briga (2×2) e Dominação (4×4). Eu procurei mais o modo Dominação, achei bem mais divertido, mas os modos duelo e briga talvez sejam uma boa pedida para acostumar com os comandos, que não são poucos. Nesses modos, a mecânica para vencer é mais simples, já que são combates em melhor de 5 rounds.

Mas é no modo dominação que o bicho pega de verdade. Existem três checkpoints no cenário que precisam ser dominados. Assim que um dos times domina os três, a batalha muda para um modo sem renascimento. O time que dominou os territórios só vence se eliminar o time inimigo. Se o outro time conseguir se organizar, tomar um dos checkpoints e rechaçar (falei bonito agora) a ofensiva, a batalha prossegue.

Classes e combate

Uma das coisas que eu fiquei na dúvida até testar o beta, era justamente a escolha do seu personagem. Ainda mais porque você tem que escolher de cara uma facção. Isso não afeta nada, por quê você pode escolher o personagem que quiser depois, independentemente se você escolheu como eu, a facção dos Samurais no começo do jogo.

Na hora de entrar na batalha, o jogador tem as 3 facções disponíveis. Cavaleiros, Vikings e Samurais. Diferentemente da versão que jogamos na BGS, cada facção tem 3 subclasses, com atributos próprios, combos, vantagens, desvantagens e equipamentos.

Agora, o combate é certamente a parte mais incrível desse game. A mecânica de trocar de instância (posição de combate) é muito divertida, mas ao mesmo tempo muito desafiadora. Existem uma série de combos possíveis, ataques para romper bloqueio, contra-golpes e cada uma das sub-classes tem repertório próprio. Então não dá pra sair apertando botões a esmo, que nem um maluco (ou um jogador de Mortal Kombat).

O combate é muito tático, tá mais pra jogo de xadrez do que pra jogo de luta. Tem que ser frio e calculista demais pra tentar prever o movimento do adversário e com isso reagir na hora certinha e contra atacar com sucesso. Além disso, tem uma barra de vigor (ou seja, não dá pra sair socando tudo como se fosse o Hulk) e os outros jogadores no campo. Isso aconteceu muito comigo, eu tava lá lutando, e acabava morrendo pelas mãos de um gaiato que vinha por trás e me atacava enquanto eu tava concentrado em outro adversário.

Tem mais?

Tem sim senhor. No fim de cada batalha, você ganha o XP da partida, dá pra ir subindo cada sub-classe de nível e ainda ganha equipamentos. Existem centenas deles, que vão desde peças para a armadura até novas lâminas, que melhoram os stats da classe e servem para deixar cada personagem único. Eu gostei disso, além da estética ele acaba influenciando muito no gameplay, já que cada mudança afeta os stats do personagem e você pode ir fazendo testes pra achar a melhor combinação pra você. Mas você pode mudar outras características do guerreiro para personalizar apenas, como sexo, cor da pele, ou dos equipamentos.

Fator replay. Tem?

Na minha opinião tem MUITO. Eu acho que a Ubisoft deve ter um plano gigante pra essa franquia, acredito que vão pintar mais subclasses, talvez outras facções. Eu gostaria de ver uma facção de Romanos, por exemplo, ou mongóis.

For Honor é um jogo bem diferente. Seja pela mecânica que é nova, mas que parece estar bem acertada, a jogabilidade que funciona muito bem. O visual é impressionante, mesmo no meio da confusão da batalha, é possível perceber detalhes de cada um dos personagens. Os cenários são bem legais também.

O jogo não tem uma campanha Single Player, mas dá pra jogar sozinho, já que o jogo substitui personagens ausentes por Bots, mas não seja um forever alone né? É muito mais divertido jogar com os amigos, especialmente no modo Dominação, que exige tática e estratégia.

Apesar de ser uma boa, precisa ver se a comunidade vai comprar a ideia. Uma nova franquia que ainda vai precisar cativar os jogadores, com uma mecânica de combate completamente nova pode espantar alguns jogadores. Afinal, nós já vimos um jogo apenas multiplayer ter esse problema de ter uma vida curta, por que a comunidade simplesmente migrou pra outros jogos, não é? Star Wars Battlefront?

Mas eu queria testar. Tem como?

TEM! Se você curtiu esse review do beta que você acabou de ler, pode comemorar! Entre 9 e 12 de Fevereiro, vai rolar um Open Beta, última chance para testar antes do lançamento do jogo. Basta ir lá na lojinha da sua plataforma e baixar o Open Beta, que estará disponível para PS4, Xbox One e PC. Tem até trailer, confere aí: