Esquadrão Suicida estreou em 2016 e foi alvo das mais diversos comentários, desde críticas ao Coringa até declarações de amor à Arlequina. Mas recentemente o diretor David Ayer, em resposta a um fã, desabafou no twitter sobre a pressão que recebeu no lançamento do filme e comentou que se arrepende de não ter feito do Coringa de Jared Leto o principal vilão do filme.
Veja abaixo a declaração do diretor:
“Obrigado. Sei que é um filme controverso. Eu realmente tentei fazer algo diferente, com visual e voz próprios. Inspirei-me na insanidade dos quadrinhos.
Fazer um filme é uma jornada, e não uma linha reta. Aprendi muito. As pessoas querem o que querem, e todo mundo tem uma visão pessoal de como cada personagem deveria falar e andar. Se você tentar fazer um filme para as massas, terá como resultado algo sem sabor. Mas eu tentei de verdade (fazer um filme diferente).
Sei que Esquadrão tem suas falhas. Diabos, o mundo sabe. Nada dói mais do que abrir um jornal e ver alguns anos de sangue, suor e lágrimas serem despedaçados. O ódio é forte por aí.
O filme foi incrivelmente bem-sucedido comercialmente. E o mundo foi apresentado a personagens bem legais do universo DC. O sucesso se deve justamente ao poder e à maravilha da DC, de seus personagens.
Gostaria de ter uma máquina do tempo. Eu faria do Coringa o vilão principal e trabalharia em uma história mais pé no chão. Preciso aprender o que foi bom e o que foi ruim. Adoro fazer filmes e adoro a DC. Larguei os estudos no Ensino Médio e pintava casas para viver. Tenho sorte de ter o trabalho que tenho. Preciso dar aos personagens as histórias e tramas que eles merecem da próxima vez. De verdade. (E não, não existe nenhuma edição secreta do filme com cenas deletadas do Coringa por aí).”
Mesmo sendo alvo de muitas críticas, Esquadrão Suicida conquistou muitos fãs e introduziu diversos personagens menos conhecidos da DC ao grande público, o que pode servir de ponto de partida para um segundo filme que repare os erros cometidos nesse primeiro.
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